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Algumas pessoas dizem que estamos todos no mesmo barco, mas essa afirmação não procede. Estamos todos no mesmo oceano, uns com barcos, outros com iates, outros com uma prancha de isopor e tantos outros sem nada.

A nossa visão é muitas vezes baseada somente na nossa experiência. Se você me perguntar como é ser impedida de entrar em algum lugar eu não saberia de dizer, a minha experiência é de ter as portas abertas.

Apesar das minhas dificuldades como mulher e mãe solo, eu jamais poderia dizer que sei como é ser mulher, mãe solo e preta.

O que eu quero te dizer é para observar qual a sua experiência e se limitar a dar opiniões baseada nela, naquilo que você viveu na pele e estar aberta para entender a experiência do outro, a exercitar a sua empatia.

Toda as dores, são legítimas, mas não podemos nos colocar no mesmo balaio e julgar o outro pela nossa própria experiência e ponto de observação.

Ouvir o diferente nos expande, unimos visões e experiências e assim crescemos um pouco mais.

Não se feche pra vida, não se limite a uma única versão da história.

Esteja disponível para observar outros formatos, outras realidades, a exercitar a sua empatia, seu amor.
A vida é troca.

🙂