Como me tornei uma dollmaker, bonequeira, fazedora de bonecas de forma resumida:
Vi uma boneca Waldorf na internet, me apaixonei por ela. Comecei a pesquisar e no Brasil não achava nada relacionado as bonecas, o ano era 2009. Encontrei tutoriais em inglês e alemão, mas não me intimidei.
Eu não tinha o menor conhecimento de costura, nunca havia mexido numa máquina. Mas a vontade é tudo!
O foco era a boneca – é como uma febre isso: eu simplesmente precisava! Fui picada pelo bonecavirus.
Só que não é genuíno você fazer uma boneca Waldorf sem aprender o mínimo da pedagogia. Então, fui estudar como podia… em casa mesmo, com livros e pesquisas em sites.
Entendi o processo e os conteúdos, mas encontrar os materiais foi um parto. Fiz várias excursões a lojas de tecidos na cidade e fora dela. Encontrar lã de carneiro no Rio de Janeiro é simplesmente impossível, muitas lojas nem mesmo sabem que existe lã natural para vender.
Encontrei tecidos aquém da minha exigência… mas precisava experimentar.
Lembro até hoje daquele dia, passei a tarde tentando modelar uma cabeça com algodão, que era o único elemento natural que encontrei na época para usar na fabricação, seguindo o critério de usar somente materiais naturais na boneca.
Fiz minha primeira boneca. Tortinha, sem jeito, desproporcional, mas consigo lembrar da sensação de calor no rosto e das lágrimas nos olhos quando consegui ver sua cabeça pronta me olhando. Foi algo muito emocionante pra mim, pois havia me dedicado muito e realmente queria mais que tudo seguir aquele caminho.
Tenho essa boneca até hoje, ela me lembra que quase tudo é possível: basta dedicação e coragem!
Nesses 11 anos eu desenvolvi meu estilo, inspirei um monte de gente a bonecar, ensinei centenas de pessoas de forma bem mais fácil do que foi para mim, tanto na técnica como nos materiais.
Aprendi que fazer bonecas tem muitos significados
Se você quer ter essa experiência, passa no site e vem conhecer os cursos, vai ser uma experiência transformadora e relaxante, tem link no perfil.
