Vou te contar que eu tenho uma lista de coisas diferentes que quero aprender e outra de desculpas para não colocar em prática.
Uso bem as desculpas conhecidas de falta de tempo e orçamento, ultimamente tenho tido a cara de pau de usar as relacionadas a idade ou coluna. Seria trágico se não fosse cômico.
Inventamos desculpas, nos enrolamos só para não nos colocarmos no desconfortável lugar de aprendiz, de iniciante em algo.
A falta de coordenação, de domínio, de conhecimento, a certeza da falha. Olhar algo meio medíocre, meio torto, meio descoordenado, o produto das primeiras tentativas na verdade nos faz ver a nós.
O resultado daquilo que conseguimos, do que damos, de quem somos. Ninguém quer se ver mal.
Por isso procrastinamos, evitamos nos dedicar a algo que queremos porque provavelmente esse algo vai nos mudar para melhor, mas só depois que a gente se entregar. Não dá pra evitar o processo.
A beleza vem quando a gente continua e se supera, atinge o que imaginou, aí nos sentimos com a auto estima renovada.
Tenho minha lista de coisas diferentes que quero fazer que incluem aulas de dança (salsa especificamente), de arco e flecha, de francês, de cerâmica…
Cada uma delas vai me ajudar em um setor, eu sei que vou chegar em um ponto muito melhor do que estou, mas ainda procrastino.
Li um trecho de um discurso do Mandela que me tocou:
“Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos: “Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?” Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?…Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você.
E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.”
Dia 20/02 começam as matrículas do curso novo Reconexão Manual. Vem comigo!
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